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O que é Transplante Pulmonar?

Um Transplante pulmonar inclui opções de procedimento diferente: transplante de pulmão single, double-pulmão transplante realizadas por meio de um procedimento único pulmão sequencial bilateral, transplante de coração-pulmão e doadores de transplante lobar. Transplante de pulmão duplo é necessário em pacientes com doença pulmonar séptico como Bronquiectasia difusa ou fibrose cística por causa do risco de infecção no pulmão transplantado se o pulmão residual foram deixado no local. Transplante de coração-pulmão é uma clara indicação em pacientes que têm síndrome de Eisenmengers sem defeitos cardíacos corrigíveis, doença pulmonar com doença cardíaca independente e crônica hipertensão arterial pulmonar tromboembólicos quando thrombendarterectomy não é viável. Transplante de pulmão single é o procedimento mais comumente usados em pacientes que têm enfisema. Transplante de pulmão resultou na melhoria da qualidade e tempo de vida em muitos pacientes. No entanto, eles são frequentemente acompanhados por profundos efeitos colaterais.

Existem alguns tipos de transplante como unilateral, bilateral em bloco, bilateral sequencial, cardiopulmonar e lombar (intervimos).

CARDIO-PULMONAR: A substituição simultânea dos pulmões e do coração em bloco foi considerada, no início dos anos 80, a técnica mais adequada para tratar pneumopatias terminais, muitas vezes associadas à algum grau de disfunção cardíaca. Por outro lado, a técnica de biópsia miocárdica recém desenvolvida se apresentava como uma modalidade segura de reconhecimento precoce de rejeição do enxerto. A experiência, no entanto, demonstrou que se estava partindo de premissas falsas: as rejeições raramente eram sincrônicas, sendo muito mais frequentes no pulmão do que no coração, e a morbimortalidade no transplante cardiopulmonar era muito maior do que a observada no transplante pulmonar isolado. Essas observações, somadas à constatação de que as eventuais alterações cardíacas presentes no pré-transplante eram reversíveis, a curto prazo, se somaram à escassez de doadores de órgãos, para mudar a orientação inicial. Atualmente o transplante cardiopulmonar tem sido reservado a uma diminuta população representada pelos portadores de cardiopatias congênitas incorrigíveis cirurgicamente, e associados à hipertensão pulmonar severa. Esse tipo de transplante é indicado em pacientes com cardiopatia congênita complexa associada à hipertensão pulmonar severa (p. ex. Síndrome de Eisenmenger), bem como em pacientes com HPP ou outra pneumopatia grave com disfunção cardíaca severa e irreversível.

TRANSPLANTE PULMONAR UNILATERAL:O transplante unilateral traz a possibilidade de dois receptores serem beneficiados por um só doador, o que é muito vantajoso em situações em que há uma baixa disponibilidade de órgãos e uma longa fila de espera. Para doentes jovens (< 50 anos) portadores de DPOC ou enfisema por deficiência de alfa-1-antitripsina, a preferência é pelo transplante bilateral, devido ao melhor resultado funcional e a maior sobrevida em longo prazo com essa modalidade. O transplante unilateral, pela menor agressão operatória associada, fica reservado aos pacientes portadores de DPOC com mais de 50 anos. 

Para a terapia da HPP, a experiência mundial já provou que o transplante unilateral é efetivo na melhora do quadro clínico dos pacientes, inclusive da função cardíaca, que retorna ao normal na maioria dos casos. Entretanto, após o transplante, o enxerto passa a receber praticamente todo o uxo sanguíneo pulmonar devido à alta resistência vascular do pulmão nativo, o que pode desencadear edema pulmonar e agravar a lesão de isquemia-reperfusão. Por essa razão o transplante bilateral tem sido a preferência nos casos de HPP.

LOBAR (INTERVIVOS) : O transplante lombar intervivos foi introduzido em 1993 por Starnes et al. na Universidade do Sul da Califórnia. Está indicada em adultos de pequeno porte e crianças, nos quais a probabilidade de encontrar doadores de peso e altura compatíveis é muito pequena. Consiste no implante de um lobo inferior direito e um lobo inferior esquerdo retirado de dois doadores vivos (geralmente familiares). Embora Starnes et al. tenham relatado resultados satisfatórios com a técnica (sobrevida de 70% em 1 ano e 45% em 5 anos), poucos centros têm realizado esse procedimento (pouco mais de 250 casos em todo o mundo). A grande limitação é o dilema ético envolvido, ou seja, expor duas pessoas saudáveis aos riscos (inclusive de morte) de uma lobectomia para beneficiar um indivíduo em estado grave. Na série de 128 transplantes publicada pelo grupo de Starnes em 2004, não houve óbitos entre os doadores, mas houve complicações em 19,8%, sendo que 3,2% necessitaram de reoperação.

Doenças que levam ao transplante

Fibrose Cística

  Doença onde o gene defeituoso e a proteína por ele produzida faça com que o muco produzido seja de 30 à 60 vezes mais espesso que o normal, esse muco leva ao acúmulo de bactérias e germes nas vias respiratórias afetando também os pulmões.

Fibrose Pulmonar Idiopática

  É uma doença onde o pulmão perde a sua elasticidade e há um aumento descontrolado das células que causam cicatrização (fibroses), o pulmão não consegue desempenhar sua função principal que é captar o oxigênio e oxigenar as células, tecidos e órgãos.

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

 Envolve duas enfermidades diferentes: enfisema pulmonar e bronquite crônica, os médicos utilizam essa sigla (DPOC) porque a maioria dos pacientes apresenta a junção das duas doenças.

   A Bronquite é a inflamação dos brônquios que causa a produção de secreção e Enfisema pulmonar é caracterizado pela inflamação dos alvéolos (parte onde ocorre a passagem do oxigênio para o sangue) causando lesão no tecido e a formação de bolhas.

Bronquiectasia

  É o alargamento ou distorção dos brônquios, gerando um mal funcionamento dessas estruturas causando tosse com expectoração (escarro), por exemplo.

Hipertensão Arterial Pulmonar

  É quando ocorre o aumento da pressão arterial nas artérias do pulmão, assim, elas ficam estreitas e o transporte de sangue fica prejudicado ocorrendo um aumento na pressão.

Maquetes produzidas por alunos do 2º período de fisioterapia da Universidade Tiradentes

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