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Ética?

Quais seus aspectos?

  As doações de órgãos podem ser provenientes de doador vivo (indivíduo saudável que concorde com o ato da doação), e se por acaso não tenham grau de parentesco com o receptor, só poderão doar mediante autorização judicial. Os órgãos que são possíveis de doação por indivíduos vivos são: medula óssea, um dos rins, parte do fígado e parte do pulmão. Outra fonte de captação de órgãos são os doadores cadáveres (pacientes que tiveram morte encefálica diagnosticada), que possibilitam a doação de coração, pulmões, rins, córneas, fígado, pâncreas, ossos, tendões, veias e intestino.

  A partir da identificação do momento exato da morte foi possível permitir a transplantação de forma ética e o não desperdício de insumos, no entanto, é necessário salientar as divergências no conceito de morte encefálica discutidos até os dias atuais, no qual se diferencia a morte do tronco encefálico e a cerebral. Em decorrência desta celeuma os conceitos de morte encefálica diferem em todo o mundo, contudo servem como critério para obtenção de órgãos para transplantes
  É com base em parâmetros ditos bioéticos, que se fundamentam os princípios da 
autonomia, beneficência, não maleficência e justiça. Além disto, a bioética de proteção, 
busca constantemente concretizar os objetivos fundamentais do principio da dignidade 
nas políticas públicas implementadas pelo Estado no que envolve a doação de órgãos.

  Nesse sentido, vale salientar a ocorrência do tráfico de órgãos que no Brasil

parece ser uma prática em ampliação e processo de desenvolvimento. Esta antiga

prática é passível de várias lendas, nas quais é relatado o roubo dos órgãos de pessoas

sem o seu consentimento, o que não seria possível, pois, o transplante é um

procedimento complexo, que precisa de um aporte tecnológico e de profissionais,

devidamente, capacitados para que tenha seu objetivo atingido. Assim, a alternativa

mais viável, seria pagar pelo órgão a um doador voluntário, infringindo os princípios

bioéticos

  O ethos dominante na sociedade não é o da solidariedade e sim o da competição

e do lucro e que convivemos em um sistema de posse e não de doação. Assim, a

intenção de compra e venda pode ser mascarada por alegações altruístas de ajuda ao

próximo. O doador, em face da premente necessidade financeira, e o receptor,

fragilizado pela proximidade da morte.

QUANDO

VOCÊ

DOA,

DAR

ESPERANÇA

......A VIDA!.....

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